Com a presença de dezenas organizações relacionadas à questão agrária e ambiental, o Seminário Terra e Território: Desigualdade e Lutas elaborou uma plataforma unitária que tem o papel central de enfrentar os desafios para um programa de soberania nacional com foco no debate da posse e do uso da terra e dos bens da natureza.
Reunidos na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema (SP), entre os dias 6 e 8 de junho, os participantes aprofundaram temas como desnacionalização da terra, alimentação saudável, Amazônia, entre outros. Ao fim, as centenas de militantes populares presentes no encontro estabeleceram uma agenda unitária para o próximo período.
A programação contou com análises de conjuntura nacional e internacional, mesas temáticas e debates em grupo, além do lançamento do livro Sem Terra em Cartaz, da editora Expressão Popular. Como desdobramento, no sábado aconteceu um ato político com a presença de representantes de movimentos populares e sindicais, além de lideranças políticas. Na ocasião, foi lançada a Carta da Terra, Território, Diversidade e Lutas.
Confira no Brasil de Fato como foi a cobertura especial do evento.
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As relações econômicas e os efeitos do capitalismo na agricultura e no meio ambiente foram os principais temas do painel de abertura do Seminário Terra e Território: Diversidade e Lutas, que começou nesta quinta-feira (6). Participaram da mesa João Pedro Stedile, da direção nacional do MST, e Giorgio Romano, professor de relações internacionais da UFABC.