Bahia

Petroleiros

Congresso dos petroleiros da Bahia debateu prioridades de lutas da categoria

140 delegados e delegadas estiveram reunidos em Salvador nesse final de semana (17 e 18)

Salvador |
Congresso reuniu 140 delegados e delegadas, observadores externos e parlamentares - Divulgação/Sindipetro

Os petroleiros da Bahia finalizaram neste domingo (18) o XII Congresso Estadual. Reunidos em Salvador, desde sábado (17), a categoria apontou a urgência em recuperar uma série de direitos que foram retirados nos últimos seis anos.

Além de reafirmar a luta pela reestatização das unidades da Petrobrás, que foram privatizadas, os congressistas elegeram como umas das principais prioridades a busca pelo fim dos equacionamentos da Petros, de cobranças da Assistência Médica Supletiva (MAS) consideradas abusivas e pelo combate ao assédio moral e sexual no ambiente de trabalho.

Este é o primeiro congresso realizado após a pandemia da Covid-19. O Sindipetro aponta que foi, por conta disso e por o Brasil ter de volta um governo, este congresso “foi marcado também pela esperança e pela certeza do retorno da normalidade nas negociações entre patrão x sindicato”.

A diretora do setor financeiro do Sindipetro e membro da comissão organizadora do congresso, Bete Sacramento, festejou o resultado do evento e a boa participação da categoria. “Foi emocionante o reencontro das pessoas que há muito tempo não se viam. Depois de dois anos de pandemia e congressos virtuais, nos reunimos presencialmente para debater teses que falam sobre saúde mental, política de combate ao assédio moral e sexual, políticas para pôr fim ao equacionamento e assim trazer mais tranquilidade para a vida dos aposentados e pensionistas”, disse.

Unidade

Uma discussão importante do congresso foi sobre a unidade da classe trabalhadora petroleira como categoria única, que abarca tanto trabalhadores da ativa e aposentados do Sistema Petrobrás, como pensionistas e trabalhadores do setor privado de petróleo. O Sindipetro explica que ficou claro durante o congresso a representatividade do sindicato para todos esses segmentos da categoria, com igual grau de importância, na busca da garantia de direitos e geração de empregos.

O congresso contou com 140 delegados(as) inscritos, além de observadores e convidados. Representantes de outros sindicatos, assim como parlamentares, a exemplo da deputada federal Lidíce da Mata (PSB-BA) e do deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) também estiveram presentes.

No primeiro dia do evento, os congressistas participaram de debates sobre conjuntura política e econômica do Brasil, a diversidade e o combate às opressões no mundo do trabalho e os retrocessos e avanços no Sistema Petrobrás e perspectivas para trabalhadores do setor privado de petróleo.

Com informações da Ascom/Sindipetro

Edição: Gabriela Amorim