“Enquanto os latifundiários querem fazer guerra, vamos acampar com facão, foice e a enxada para preparar a terra”. Sob esse mote de luta e solidariedade, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Bahia doa mais de 7 toneladas de alimentos produzidos em áreas da reforma agrária para o Programa Bahia Sem Fome.
No total, foram 7 mil quilos de arroz orgânico e 700 quilos de farinha de mandioca, vindos de cooperativas e casas de farinha dos assentamentos de reforma agrária. O MST reconhece o programa de combate à fome como uma importante ação que deve ser apoiada e incentivada por toda sociedade.
O Ato de entrega aconteceu nesta quinta-feira (20), na Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), em Salvador (BA). E contou com a presença da militância do MST e participação do diretor da SDR, Adriano Costa, diretor-presidente da CAR, Jeandro Ribeiro, da secretária de Educação, Adélia Pinheiro, do secretário do Meio Ambiente, Eduardo Sodré, do superintendente do INCRA, Carlos Borges, do secretário de Relações Institucionais, Luiz Caetano, da secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Fabya Reis, do deputado federal Valmir Assunção, das direções nacional do MST Eliane Oliveira e Evanildo Costa, além de outras lideranças e representantes do governo.
Bahia sem Fome
O Bahia Sem Fome é o programa estadual de combate à fome e, segundo o Governo do Estado, tem como principal meta promover a segurança alimentar e nutricional Bahia, garantindo às pessoas em situação de vulnerabilidade social acesso a alimentos em qualidade e quantidade necessárias à garantia do direito humano à alimentação e nutrição adequada e saudável, reduzindo os índices de insegurança alimentar grave no Estado da Bahia, com foco nas famílias extremamente pobres no campo e na cidade.
O programa pretende apoiar a produção e acesso a alimentos saudáveis, estabelecendo estruturas de produção, abastecimento, distribuição e regulação desses produtos. Ele está estruturado de forma intersetorial dentro do Governo do Estado, envolvendo também municípios, movimentos sociais e populares, iniciativa privada, organizações da sociedade civil, religiosas, sindicais, culturais e educacionais do campo e da cidade.
Edição: Gabriela Amorim