Nesta sexta-feira (01), Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, as centrais sindicais e os movimentos populares do Brasil realizam mobilizações e diálogos sobre as lutas e desafios da classe trabalhadora. Diante das medidas de isolamento social e impossibilidade de aglomeração de pessoas devido a pandemia do novo coronavírus, essas ações não acontecerão nas ruas.
Na Bahia, entre 09 e 17 horas, as centrais sindicais (CUT, CTB, UGT, Força Sindical, Nova Central), a Frente Brasil Popular e o Comitê Estadual Popular Solidário, irão realizar o ato unificado com o mote: “Saúde, Emprego e Renda: um novo mundo é possível com solidariedade”. A iniciativa irá combinar intervenções políticas e culturais nas redes e arrecadação de alimentos e materiais de higiene pessoal. O ponto de coleta em Salvador será no Parque de Exposições, no modelo drive-thru, onde haverá uma equipe na entrada do parque para auxiliar na arrecadação dos materiais, que serão destinados às famílias vulneráveis. A live será transmitida nas páginas das centrais.
Em Feira de Santana, as Frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, CTB, CUT, CSP-Conlutas, Intersindical, Força Sindical e UGT estão organizando uma live “Em Defesa da Saúde, Empregos, Renda e da Democracia: Fora Bolsonaro!”, a programação contará com as atrações artísticas: Cescé Amorim - 16h; Quixabeira da Matinha - 17h; Kareen Mendes - 18h; Gilsam Reaggeman - 19h. A live tem por objetivo fortalecer a “Campanha Vamos Precisar de Todo Mundo” e arrecadar alimentos, materiais de higiene e doações em dinheiro para bairros populares da cidade, e será realizada na página da Frente Brasil Popular Bahia.
Live da FUP traz o tema da pandemia na Petrobras
Os petroleiros participam das atividades virtuais com uma live, às 18h, no Facebook da FUP, que discutirá as condições de trabalho da categoria e como a gestão da Petrobras está atuando na pandemia. A transmissão será conduzida pelo coordenador da FUP, José Maria Rangel, e pelo diretor de Saúde, Meio Ambiente e Segurança da FUP, Alex Guilherme, que tratarão do tema com os profissionais de saúde Ricardo Garcia, médico do trabalho que assessora o Sindipetro-NF, e Letícia Nobre, médica sanitarista e diretora do setor de saúde do trabalhador da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia.
Mesmo com as mudanças na forma de mobilização impostas pelo cenário, o primeiro de maio será marcado pela denúncia das posturas irresponsáveis do governo federal no combate à pandemia que colocaram em risco a vida da população, pela defesa da soberania e democracia, da garantia de empregos e condições mínimas de sobrevivência dos trabalhadores durante a crise, fortalecimento do Sistema Único de Saúde - SUS; e o estímulo solidariedade a partir da doação de alimentos e materiais de higiene para quem se encontra em situação de vulnerabilidade social.
Edição: Elen Carvalho